Para viver bem, nem tudo nós podemos ver, escutar ou dizer.
Isso é representado, desde a Antiguidade, pelos três macacos da sabedoria.
Cada um cobre uma parte diferente do rosto com as mãos.
O primeiro cobre os olhos, o segundo as orelhas e o terceiro a boca.
A representação é originária da China. Foi introduzida no Japão, no século VIII, por um monge budista.
E mais tarde foi adotada por Gandhi, que levava consigo os três macaquinhos, o cego, o surdo e o mudo - Mizaru, Kikazaru e Iwazaru.
Eles ensinam a não enxergar tudo o que vemos, não escutar tudo o que ouvimos e não dizer tudo o que sabemos. Em outras palavras, ensinam a selecionar e a conter-se.
Isso é decisivo para uma atitude construtiva, mas não é fácil.
Seleção e contenção tornam a existência mais fácil, lembrando que, desde que não sejam um efeito de repressão, e sim do desejo da pessoa. Um desejo vital de se opor às forças do inconsciente que podem nos fazer mal.
(Revista Veja - 12/01/11 - Betty Milan)
Na maioria das vezes assim sou eu , "não vejo, não ouço e não falo", por isso quando li estas palavras da Psicanalista Betty Milan , não pude deixar de reproduzi-las (resumidamente).
Já ouvi elogios por me comportar desta maneira , mas também críticas ...
Não sou assim por repressão ou omissão!
Tenho convicção que este é um comportamento positivo, construtivo e vital, que nos afasta de situações e pessoas que podem nos fazer mal.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário