"SE SOUBERMOS O QUE SENTIMOS, JÁ TEREMOS MEIO CAMINHO ANDADO".

"Alice no país das maravilhas"

Alice , perdida na floresta , vira-se para o gato invisível e pergunta : "Você pode me ajudar ? " Ele responde : "Claro" . Ela fala : "Para onde vai esta estrada ?" O gato diz : "Para onde você quer ir ?" Alice responde : "Não sei . Estou perdida." Então o gato conclui : "Para quem não sabe para onde vai , qualquer caminho serve."

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sou uma eterna apaixonada ...

Sou uma eterna apaixonada...
Assim como uma menina com o seu primeiro namorado...
Tenho até que me controlar às vezes para evitar o comportamento de “uma eterna adolescente” em alguns lugares...
Quando somos adolescentes temos um comportamento tão livre, tão sem preconceitos, tão “sem vergonha”...
Reparem nos casais (jovens... rsrsrs) de namorados?
Estão sempre bem pertinho, se tocando, se acariciando, se beijando...
Fazem questão da companhia um do outro, fazem loucuras para se encontrarem, matam aulas (eu nunca fiz isso, de verdade), cancelam compromissos importantes, planejam encontros secretos...
O coração pulsa fortemente!
Falta o ar!
O sono vai embora!
Contam os minutos para estarem juntos!
Namoram no carro!
Vêem o sol nascer bem juntinhos!
Colocam-se bonitos e perfumados um para o outro!
Porém tenho observado a minha volta, que com o tempo, os casais vão perdendo este comportamento, esta “loucura deliciosa”...
Vou a festas, jantares, reuniões sociais em geral, e me pego observando aos casais...
Os namorados jovens sempre tão pertinho...
Os casais “não tão jovens” (rsrsrs) sempre bem “longinho”...
O rapaz jovem está sempre de certa forma protegendo, servindo ou acariciando a sua companheira, com um abraço, de mãos dadas, com algum “toque” para mostrar que está ali...
A namorada está sempre retribuindo o carinho...
Um pertence ao outro... Trocam olhares profundos!
É uma delícia de ver...
Ahhhh... E os casais “maduros”?
Sempre distantes, parece que somente chegam e vão embora juntos!
Cada um em um mundo diferente, cada um com seus amigos, seus assuntos...
Carinho, abraço, beijo, gentileza... Nem pensar!
Muito pelo contrário, parece que não querem nem se comprometer...
Eu acho que não sou assim... Não, eu não sou assim!
Conservo o mesmo amor, a mesma paixão, a mesma vontade, o mesmo desejo...
Outros casais deviam também observar a sua volta, deviam se lembrar de como eram, aliás, não deveriam nunca se esquecer de como eram!
A vida de um casal não pode perder a alegria, a emoção, a vontade, o desejo, o cuidado de uma para com o outro...
Ta certo... Crescemos, não podemos mais ter alguns comportamentos em público... Ta certo!
Mas a proximidade, o carinho, a atenção, a gentileza, um “charminho”, nunca podem faltar...
Um beijo roubado, um “cochicho” no ouvido, um elogio...
São comportamentos mágicos!
Comportamentos que alimentam o amor, o casamento, a vida!
Procuremos não nos esquecer de como éramos quando jovens, de como era gostoso estarmos juntos, de como a vida era sem graça sem a companhia do outro, dos beijos apaixonados, das “palavras provocantes”, dos “carinhos arteiros”...
A “chama” tem que manter-se “acesa”!
E então eu, ao observar aos casais “não tão jovens” a cada vez que saio, tenho a certeza de que não quero essa “coisa” para mim não!
Quero amor, paixão, emoção, vida!
Beijossss... Reflitam... E sejam felizes!
E é o seguinte: nós envelhecemos sim, mas o amor e o casamento não precisam envelhecer juntos!
Concordam?