"SE SOUBERMOS O QUE SENTIMOS, JÁ TEREMOS MEIO CAMINHO ANDADO".

"Alice no país das maravilhas"

Alice , perdida na floresta , vira-se para o gato invisível e pergunta : "Você pode me ajudar ? " Ele responde : "Claro" . Ela fala : "Para onde vai esta estrada ?" O gato diz : "Para onde você quer ir ?" Alice responde : "Não sei . Estou perdida." Então o gato conclui : "Para quem não sabe para onde vai , qualquer caminho serve."

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Serenidade 1

Serenidade de espírito é uma das mais belas jóias da sabedoria. É o resultado de um longo e paciente esforço de autocontrole.
Sua presença é indício de experiência madura e de um conhecimento bem pouco comum das leis e modos de operar o pensamento.
Um homem se torna calmo na medida em que passa a compreender a si mesmo como um ser de pensamento evoluído, pois semelhante conhecimento exige a compreensão dos outros como resultado do pensamento, e na medida em que ele desenvolve uma compreensão e vê cada vez mais claramente as relações internas das coisas através da lei de causa e efeito, deixa de se agitar, e de se irritar, de se preocupar e de se queixar, e se torna equilibrado, firme e sereno.
O homem calmo tendo aprendido a governar-se, sabe como adaptar-se ao outro, e este por sua vez, reverenciam a sua força espiritual e sentem que podem aprender e confiar nele.
Quanto mais tranqüilo um homem se torna, maior o seu sucesso, sua influência, sua capacidade para o bem.
Até mesmo o comerciante comum virá crescer a prosperidade do seu negócio na medida em que desenvolve um maior controle, pois as pessoas sempre preferem lidar com alguém cujo comportamento é marcantemente igual.
O homem forte e calmo é sempre amado e reverenciado.
Assemelha-se a uma árvore que espalha sombra em terra sequiosa ou a uma rocha acolhedora em meio à tempestade.
"Quem não amará um coração tranqüilo, uma vida equilibrada e cheia e doçura?"
Não importa se chove ou se faz sol ou quais mudanças por que passem os que possuem essas bênçãos, pois permanecem sempre dóceis serenos e calmos.
Esse raro equilíbrio de personalidade a que chamamos de serenidade é a última lição da cultura, é o florescimento da vida, o frutificar da alma.
É tão precioso quanto à sabedoria, mais desejável que o ouro!
Quão insignificante nos parece à busca do dinheiro se comparada a uma vida serena, uma vida que habita as profundezas do oceano da verdade, fora do alcance das tempestades, na eterna calma.
Quantas pessoas que conhecemos que amarguram suas vidas, que arruínam tudo o que existe de doce e belo com temperamentos explosivos, que destroem o seu próprio equilíbrio pessoal e envenenam o próprio sangue?
Se o caso de perguntar se as maiorias das criaturas não arruínam a própria vida e estragam a própria felicidade por falta de autocontrole?
Como são poucas as pessoas bem equilibradas que encontramos na vida, como é raro encontrar aquele equilíbrio que caracteriza um caráter aprimorado!
Sim, a humanidade se agita com incontrolável paixão, tumultua-se sob o desgovernado sofrimento, é varrida pelos vendavais de ansiedade e da dúvida.
Só o homem sábio, só aquele cujos pensamentos são controlados e purificados, é capaz de impor obediência aos vendavais da alma.
Almas sacudidas por tempestades, onde quer que estejam, sejam quais forem às condições em que viveis, saber disto - os oceanos da vida da Bem-aventurança estão sorrindo e as ensolaradas praias de vosso ideal esperam por vós.
Segurai com mão firme o leme do pensamento. Na barca de vossas almas repousa o piloto-mestre; ele apenas dorme: despertai-o!
Autocontrole é força!
Pensamento reto é domínio, calma e poder.
Dizei a vossos corações: "aquietai-vos e ficai em paz!"

Tenho este texto gravado em meu computador faz muito tempo, e infelizmente não anotei o autor. Que ele me perdoe! Mas são palavras tão sábias as quais precisam ser passadas à frente para que outros leiam e copiem e passem novamente à frente ...

Um comentário:

  1. Este texto é o capítulo Serenidade, do livro "O Homem é aquilo que ele pensa", de James Allen. Leitura mais que recomendada!!!

    Abs,

    Ana Leonor Torrano

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